“Em sua narrativa, pictórica como ele mesmo a define, Rodrigo Siqueira Batista empreende, uma vez mais, o esforço de contemplação da miragem que brota em nossas origens. Um hiato, aparentemente intransponível, se estabelece entre deuses e homens, entre a potência sagrada dos mitos originários e a filosofia filha da pólis — palco privilegiado do teatro humano em que o esplendor divino cada vez mais se esmaece”.